Habituámo-nos a tomar o Renascimento como um movimento histórico que veio finalmente iluminar o céu europeu, extinguindo o denso breu da Idade Média, cognominada por aqueles que têm lacunas de vocabulário como
Idade das Trevas. Por seu turno, num ensaio sobre os padres do deserto, a imperdoável Cristina Campo refere-se ao «desastre universal do Renascimento».